O Projeto "Brasilidade" teve como objetivo levar a diversidade cultural Brasileira para o Centro do Rio de Janeiro. Participaram cerca de 500 artistas de diversas partes do Brasil, em mais de 40 apresentações reunindo artistas de comunidades tradicionais tais como Grupo Samba Chula de São Braz, vindo diretamente do Recôncavo Baiano, a música instrumental nas apresentações do Galo Preto e ainda show com Letieres Leite e a Orquestra Rumpilezz, Wilson das Neves e a Orquestra Voadora, Cacuriá de Dona Teté, Zabé da Loca, Coco Raízes de Arco Verde, Gaby Amarantos e ainda shows com Egberto Gismonti, Adriana Partimpim, Lenine, Zeca Baleiro, Otto, Cachorro Grande, Arnaldo Antunes, além de artistas em ascensão, como o rapper Renegado e a cantora Céu. As atividades culturais ainda incluíram manifestações e oficinas de teatro de rua, cultura popular, artes visuais, circo, gastronomia e mostras audiovisuais.
Para a realização do Brasilidade foi criado um corredor cultural, marcado pela organização de polos em espaços como, os Arcos da Lapa (Polo Lapa), Largo da Carioca (Polo Carioca) e Cinelândia (Polo Cinelândia). Os locais foram selecionados por serem áreas de grande circulação de trabalhadores, estudantes e pedestres. Locais como o Buraco do Lume, Rua Uruguaiana, arredores da Lapa e Praça XV também receberam eventos e ainda locais fechados como a Escola de Cinema Darcy Ribeiro, o Museu de Arte Moderna, o Palácio Capanema, o Caixa Cultural, o Centro Cultural da Justiça Federal e a Fundição Progresso. Na Fundição Progresso, foi construído um espaço de convivência que proporcionou oficinas e troca de experiências com debates culturais.
Vinte e dois shows aconteceram nos palcos montados nos Arcos da Lapa e no Largo da Carioca, exibindo diversas manifestações culturais brasileiras.
Trecho do documentário Aldeia Velha e suas Raízes. A BANTU BRASIL foi representante legal do Ponto de Cultura Caipira da Mata Atlântica, desenvolvido em Aldeia Velha no Município de Silva Jardim Rio de Janeiro.
Projeto Sítio sustentável – permaculturando a APA de Guapi-mirim
O projeto implementou ações de capacitação e práticas em desenho permacultural sustentável nos sítios rurais, com o objetivo de capacitar e qualificar os habitantes da região do entorno da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-mirim e dinamizar, ampliar e escoar sua produção vegetal e animal, desde a coleta sustentável de caranguejo (prática tradicional local) até a criação de galinhas e ovos, horticultivos, produtos beneficiados, artesanato, flores e plantas ornamentais, utilizando práticas ecológicas de cultivo e produção, e buscando a inserção destes produtos em grupos sociais de consumidores conscientes e políticas públicas de apoio à agricultura familiar.